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   Dança da SolidãoPaulinho da Viola
 Solidão e lava que cobre tudo. / 
   Amargura em minha boca /
   Sorri seus dentes de chumbo  / Solidão palavra cavada no coração
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   Resignado e mudo /
   No compasso da desilusão / Desilusão, desilusão  /
   Danço eu dança você /
   Na dança da solidão  /
   Camélia ficou viúva, Joana se apaixonou, /
   Maria tentou a morte, por causa do seu amor /
   Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado /
   Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado /
   Quando vem a madrugada meu pensamento vagueia /
   Corro os dedos na viola contemplando a lua cheia /
   Apesar de tudo existe uma fonte de água pura /
   Quem beber daquela água, não terá mais amargura
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        Danza della solitudineSolitudine è lava che copre tutto /
   l'amarezza nella mia bocca /
   sorride coi suoi denti di piombo / Solitudine, parola incisa nel cuore /
   rassegnato e muto /
   nel ritmo del disincanto / Disincanto, disincanto
 danzo io, danzi tu /
   la danza del disincanto /
   Camelia è rimasta vedova, Joana si è innamorata /
   Maria ha cercato la morte a causa del suo amore /
   Mio padre mi diceva sempre "attento figlio mio" /
   Quando penso al futuro, non scordo il passato /
   Quando viene l'alba, il mio pensiero vaga /
   le dita corrono sulla chitarra contemplando la Luna piena /
   Nonostante tutto esiste una fonte d'acqua pura /
   Chi berrà di quell'acqua, non avrà più amarezza.
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